Como cuidar da saúde mental? 5 terapias que ajudam no processo

Cada vez a duvida sobre como cuidar da saúde mental vem aparecendo em nosso cotidiano. Porém, alguns nem fazem ideia de como começar. Enquanto outros nem sabiam que existia algo com esse nome.

Vivemos em um mundo onde muitos são sufocados por tarefas e responsabilidades. Por isso, acabamos esquecendo do mais importante, nós mesmos. O jeito como nos sentimos e aquilo que buscamos no mundo é algo de suma importância. Deve ser refletido por todos.

Quando estamos no modo automático, colocamos nossa tudo para girar em prol do dinheiro e aquisição de bens. Porém, não somos máquinas. Somos seres humanos, nós sentimos, temos vontade própria e livre arbítrio.

Já não é um assunto novo, mas a sociedade vem sofrendo cada vez mais com transtornos mentais. Segundo uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP), o Brasil lidera o índice global em casos de depressão e ansiedade na classe trabalhadora. Ou seja, mais da metade das pessoas estão insatisfeitas com suas vidas.

As pessoas podem até querer normalizar essas patologias mentais, mas negligenciar a questão de como cuidar da saúde mental, não é benéfico para as pessoas.

Poderia isso ser algo normal? Jamais. Por conta disso, os profissionais na área da saúde mental vem aumentando. Eles compreendem que vivemos em um ritmo frenético e sem muito tempo para refletir sobre o “eu”.

Pensar sobre si e o que busca, é fundamental. Os gregos chamavam esse momento de “scholé”, que em portguês se traduz como “ócio”. Esse momento tão importante consiste em ter um tempo para fazer o que deseja. Por exemplo, relaxar e/ou pensar sobre a vida. Momentos assim vem se tornado cada vez mais raro para todos.

Como cuidar da saúde mental com terapias

Tendo isso em vista, iremos dar uma breve explicação sobre algumas terapias integrativas que certamente darão um “up” em sua rotina. Essa energizada, pode surgir de fontes diferentes, mas todas têm o mesmo princípio – ter mais calma no pensar.

Se não temos calma, apenas duas coisas podem acontecer: falta de ânimo para realizar determinada atividade ou ficar estresse por ter que tomar certa atitude. Independente da situação que você possa se encontrar, nenhuma dessas duas é saudável.

Animo e calma andam lado a lado. Quando um desse se encontra deficiente, o outro começa a perecer. Ambas as coisas são pilares muito importantes para algo que nós trabalhamos constantemente, a famosa força de vontade.

Ter um olhar amplo sobre nossa própria vida é crucial para nos libertarmos de certos padrões. Pois quando entendemos algo, conseguimos ver melhor o que deveríamos fazer para melhorar. Isso acontece com nossa mente, coração e mundo ao redor.

Thetahealing

Surgiu no finalzinho do século XX, desenvolvida pela Vianna Stibal nos Estados Unidos. Essa técnica de cura é usada em tratamento para a mente e corpo. Como o próprio nome da terapia indica, é uma “cura por meio de ondas cerebrais”.

O thetahealing busca compreender o subconsciente do indivíduo. Para assim, facilitar o conhecimento do “eu interior”. Com isso, a meta é reconfigurar questões como crenças limitantes. Dando assim, um novo significado para sua vida e ações.

No subconsciente se encontram informações que passam batidas por nós. Como coisas que fazemos todos os dias e até mesmo pensamentos que temos. Por conta disso, essa terapia busca modificar coisas que já estão no automático em nosso “eu consciente”.

O mais incrível sobre isso, é que todos nós temos algum tipo de crença limitante em nosso subconsciente. Quatro coisas são muito importantes para aquele que busca fazer thetahealing, sendo elas:

  • Ter vontade de mudar;
  • Reconhecer que existe algo além da matéria;
  • Querer se amar e aprender como amar ao próximo;
  • Não se apegar a algo limitante, ainda que seja praticado por muitos anos pela pessoa.

Existem duas maneiras para se encontrar o como cuidar da saúde mental. A primeira consiste no terapeuta formular perguntas-chaves. Isso facilitará a compreensão das limitações dentro de si.

Enquanto que no segundo formato, o profissional irá orientar o paciente em uma meditação. Tudo para que ele consiga alcançar as ondas Theta com seu próprio cérebro. Assim desenvolvendo o autoconhecimento.

Florais de Bach

Reconhecido desde 1983, pelas Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa terapia entende que ao redor de nosso corpo existem campos eletromagnéticos chamados de “corpos sutis”.

Os florais surgiram com o cientista e médico Edward Bach, no ano de 1886, Inglaterra. Ele associou a personalidade das pessoas às suas doenças. Assim, acabou descobrindo tratamentos à base de flores e plantas.

Diagnosticando isso, ele foi cada vez mais se especializando no que as pessoas vivam, sentiam e pensavam. Então, chegou a um floral adequado para situação.

Conclui-se que os Florais de Bach são uma terapia complementar. Se baseia em essências obtidas de flores e plantas. Sendo sempre indicado um floral específico para a necessidade do paciente.

Se pensar em usar florais como cuidar da saúde mental, é fundamental encontrar um especialista. Isso porque is ele fará uma anamnese e concluirá qual floral será o ideal para sua demanda.

Terapia Comportamental Cognitiva (TCC)

Combinando teorias cognitivas e o behaviorismo radical, surge a Terapia Cognitiva Comportamental. O foco aqui não é analisar os acontecimentos da vida em si, mas sim a maneira que essas experiências nos afetam.

O psiquiatra e neurologista Aaron Beck, fundou a TCC . Isso aconteceu no começo dos anos 60, nos Estados Unidos. Seu foco sempre era na questão de como cuidar da saúde mental, mas a princípio, queria entender a mente depressiva. Posteriormente, compreender os transtornos mentais em geral.

É um ótimo meio para aquele que busca melhorar questões como:

  • Relacionamentos;
  • Luto;
  • Traumas;
  • Dependência química;
  • Dificuldade de aprendizagem;
  • Separações;
  • Transtornos psicológicos;
  • Psicossomáticos e emocionais.

O objetivo é mudar o significado que os pacientes dão às suas emoções e os comportamentos. Durante as sessões, o psicólogo irá identificar o jeito como você se sente a cada tópico. Identificado os padrões ruins e pensamentos improdutivos.

O profissional irá lhe indicar quais pensamentos seriam funcionais. Assim como o que deveria ser compreendido de cada situação. O foco da terapia comportamental sempre estará em mudar o jeito de se pensar sobre algo.

Com o tempo, o paciente irá entendendo seus próprios padrões e aquilo que ele deve se atentar.

Hipnoterapia

Conhecido também como hipnose clínica, a hipnoterapia é regulamentada e reconhecida pelos organismos de saúde brasileiros. Sendo eles: Conselhos Federais de Psicologia, Odontologia, Medicina, Fisioterapia e Enfermagem.

Essa terapia se baseia em técnicas hipnóticas, sempre com o olhar voltado para o tratamento. Podendo curar algo relacionado ao psicológico, sentimentos, hábitos e até mesmo alguns sintomas físicos.

Diferente do TCC, a hipnoterapia está focada na causa dos sintomas e não naquilo que a pessoa sentiu em determinada situação. Pois através da indução a um estado focado de consciência, temos acesso a memórias que provavelmente o paciente nem se lembra. Sendo essas, a causa de seu desconforto ou insatisfação com algo.

O tratamento é feito no subconsciente, onde é possível reenquadrar algum evento traumático ou desagradável. Mudando assim, o jeito que nos sentimos com algo e logo, nosso comportamento perante a algo muda.

Diferente do que muitos pensam, durante uma sessão o sujeito não perde controle sobre suas ações. Muito menos fica totalmente a mercê do psicólogo. Muito pelo contrário, se trata de um estado de hiper-concentração mental.

Imagine que você está vendo um filme que gostaria muito de ver. Certamente, você estará bem concentrado nisso. Em outras palavras, podendo sentir raiva, angústia, felicidade e até chorar. Mas mesmo assim, você sabe onde você está e aquilo que está fazendo.

Com a hipnoterapia não é diferente, a única questão é a de que você não verá uma história desenvolvida por alguém. Isso porque serão suas próprias memórias que passaram diante de seus olhos.

Os estudiosos sabem como cuidar da saúde mental sem que ela se abale com as lembranças que surgiram do subconsciente e inconsciente.

Por meio desse método, é possível tratar:

Constelação Familiar

Foi desenvolvida pelo psicoterapeuta Bert Hellinger. Essa prática tem a meta de perceber e corrigir a maneira como lidamos com relacionamentos. Buscando encontrar os motivos pelos quais surgem o estresse.

É uma abordagem oferecida e reconhecida pelo SUS, está enquadrada dentro do Programa Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). As sessões ajudam em questões de problemas dentro de relacionamentos e na família.

Geralmente, se utiliza de um grupo de pessoas que não se conhecem. Para assim, substituir e “assumir” o papel de alguém que você está tendo dificuldade de lidar. Isso acaba sendo muito positivo, pois não há porque ter medo de magoar alguém ou sentir vergonha.

O terapeuta estará sempre analisando a interação desse grupo. Buscando identificar quais problemas cada um tem, bem como o jeito que eles se sentem. Onde no final da interação, é indicado os pontos que podem ser melhorados por cada um.

Às vezes pode ser necessário que a pessoa passe por mais de uma sessão. Em cada uma, os papéis serão trocados entre os participantes. Isso ocorre até se achar a “constelação” que mais se aproxima da realidade da pessoa. Facilitando assim, a compreensão de seus obstáculos e dificuldades pessoais.

Restou alguma duvida sobre como cuidar da saúde mental? Nos deixe um comentário e ficaremos felizes em responder.