Entenda mais sobre a força dos arquétipos femininos 

Nesse artigo você lerá:

  • O que são arquétipos femininos 
  • Quais são os principais arquétipos da alma feminina
  • Como descobrir qual seu arquétipo 

Antes de falarmos sobre os tipos e a força dos arquétipos femininos, precisamos entender melhor o significado da expressão. 

Afinal, o que é arquétipo feminino? 

Arquétipo nada mais é do que um “modelo original”, uma espécie de representação primária.

E nós, como seres humanos, representamos o tempo todo, somos capazes de representar nossa relação com o mundo, com o outro e com nós mesmos. 

Por isso, a ideia de arquétipo é tão fundamental para compreendermos a postura, os valores e os ideais de um povo. 

Os arquétipos possuem duas facetas: uma estanque, ou seja, fixa, e outra que está em constante transformação e adaptação. Na verdade, os arquétipos variam em relação ao momento histórico e  a cultura onde estão inseridos. 

Portanto, apenas por essa breve introdução, você já é capaz de deduzir que há um número significativo de arquétipos femininos para cada sociedade. 

O problema reside no fato de que há uma seleção desses arquétipos, em outros termos, cada período histórico é responsável por “dar voz” ou “silenciar” por completo uma representação feminina.

Diante disso, creio que não estaríamos indo longe demais ao afirmarmos que em muitas situações os arquétipos femininos, são também uma forma de resistência e é aqui que mora sua força. 

Para nos ajudar a compreender um pouco mais sobre o assunto, traremos um pouco da teoria de Carl Jung sobre inconsciente coletivo, precisaremos fazer essa breve retrospectiva sobre o assunto para finalmente chegarmos aos tipos de arquétipos femininos.

Então, sem mais demora, falemos sobre o INCONSCIENTE. 

O inconsciente coletivo e os arquétipos femininos 

O discípulo de Freud, Carl Jung, se dedicou a estudar a cultura de diversas civilizações. Descobriu, pois, que cada povo possuía um conjunto em comum de imagens e símbolos em seu inconsciente. 

A esse fenômeno, Jung deu o nome de Inconsciente Coletivo. 

Os arquétipos femininos fariam, portanto, parte dessas imagens que não são possíveis de serem acessadas conscientemente. 

Para a psicologia, essas representações femininas inconscientes são fundamentais para que nos reconheçamos como sujeitos dotados de personalidades variadas. 

Carl Jung, ao longo de seus estudos especificou alguns arquétipos que possuem uma essência feminina para determinado povo ou sociedade. 

Agora, portanto, conheceremos quais são eles. 

Quais são os tipos de arquétipos femininos? 

  • A Mãe: Um dos arquétipos que apresenta variadas formas de representatividade, por isso, ele é considerado um arquétipo profundo e complexo. As imagens femininas relacionadas a ele incluem as mulheres cuja personalidade transmite autoridade, mulheres mais velhas e até mesmo divindades. 

No arquétipo da Mãe os aspectos positivos estão atrelados ao cuidado, à sabedoria e à fertilidade. Essas mulheres possuem uma autoridade ligada diretamente às ações místicas. 

O lado sombra desse arquétipo implica a existência daquilo que está oculto e que direciona para o fundo sombrio. 

  • A Donzela: Alguns livros de literatura e filmes não nos deixam esquecer esse arquétipo. A eterna mulher frágil, virgem, à espera de seu amado que a resgatará, eis as características dessa representação feminina “construída” pela sociedade.

Esse arquétipo também representa sensibilidade, pureza e inocência. Embora tenha força para vencer desafios, a Donzela muitas vezes desconhece esse potencial, pois enxerga a vida como uma criança.  

Em seu lado sombra é fácil de ser enganada e manipulada, por isso, precisa descobrir logo a força que tem para voltar a ser “Dona de si”.

  • A Amante: Esse arquétipo não costuma carregar boas referências, contudo está relacionado ao sexo feminino e ao masculino. As características desse arquétipo estão associadas ao amor, portanto, trata-se de pessoas que fazem de tudo por seus amores e para serem amadas. 

São leais e fiéis, costumam mover montanhas por aqueles que amam.

Seu lado sombra surge quando ocorrem rupturas, por estarem ligados ao Animus (alma) são muito passionais, no menor sinal de abandono podem tornar-se cruéis com aqueles que recusaram seu amor. 

A soberana, a caçadora, a sábia e a mística 

  • A Soberana: O arquétipo feminino da força, representa também um forte espírito de liderança e  senso de responsabilidade. 

Não são pessoas que se desculpam facilmente, embora sejam devotadas às regras e obrigações, contudo, esse apego à moral faz com que sejam boas cônjuges.

Seu lado sombra aparece quando a Soberana se sente insuficiente e procura alguém para completá-la. Ao buscar no outro essa completude pode se tornar extremamente possessiva e ciumenta. 

  • A Caçadora: Representado pela deusa Ártemis, esse arquétipo feminino é sinônimo de liberdade, sucesso e destemor. As mulheres que se encaixam nesse arquétipo costumam viver suas vidas de acordo com suas próprias regras. Possuem uma forte tendência de se aliar com mulheres que apresentam objetivos em comum. 

O lado sombrio dessa mulher é notado quando ela se sente presa, ela se afasta tornando-se indisponível a maior parte do tempo.   

A falta de conexão com o lado sentimental dá vazão a seu lado sombrio. Isso faz com que tenham pouca paciência com mulheres que são mais ligadas ao emocional.  

  • A Mística: Completamente voltada para seu interior essa mulher se conecta com seu lado espiritual com facilidade, o que a faz ser muito intuitiva. Tudo o que deseja é alcançar a paz e a evolução. Por ser tímida é mais reclusa e sempre que pode evita chamar a atenção. 

E por ser tímida e introspectiva, é muito criticada e deixada de lado, afinal as pessoas entendem sua introspecção como uma possível escolha de afastamento. 

Como descobrir qual o meu arquétipo? 

Para descobrir qual o seu arquétipo fique atenta às principais características dos arquétipos. 

Como você age diante dos desafios e problemas? Procure responder essa questão com sinceridade e pense qual arquétipo agiria da mesma maneira ou de maneira muito semelhante a sua. 

Descobrir seu arquétipo é uma forma de autoconhecimento, por isso, descubra-se primeiro. 

E se você quiser saber mais sobre o que são arquétipos femininos e suas diversas manifestações entre em contato com nossa equipe e esclareça suas questões!