O que você vai ler aqui:
- Como se pratica o amor-próprio
- Qual a importância de cultivar o autocuidado
- 6 dicas para desenvolver o amor-próprio
Desenvolver o amor-próprio é um desafio e tanto. Ainda mais nos dias atuais, mas por que algo que deveria ser natural como o amor por si mesmo tem virado uma árdua batalha interna?
As respostas para essa questão são complexas e apenas um artigo seria pouco para discuti-las, todavia, não precisamos necessariamente ficar às cegas, por isso, observemos alguns aspectos.
Para isso precisaremos em primeiro lugar compreender o que é o amor-próprio.
O ser humano é capaz de amar das mais variadas formas os mais variados grupos que fazem parte de seu círculo social: seus pets, sua família, companheiros(as), filhos, seus estudos e amigos, mas e quanto a si mesmo?
O amor é um sentimento ou emoção que nos faz desejar o bem do objeto ou pessoa querida.
Logo, o amor-próprio, grosso modo, é o bem que desejamos a nós mesmos.
Por mais esquisito que pareça, sempre me perguntei como uma pessoa pode simplesmente não se amar? Como alguém não é capaz de desejar o bem para si mesmo?
Na teoria é fácil gritar aos quatro ventos o quanto uma pessoa precisa gostar de si para alcançar a felicidade, mas colocar em prática não é tão simples.
E sabe por quê? Porque muitas vezes não percebemos de forma consciente o quanto estamos deixando de desenvolver nosso amor-próprio.
É uma falta de cuidado aqui, uma influência negativa ali, coisas bem sutis que vão adentrando nosso ser e minando nossa autoestima.
Como se isso fosse pouco surgem as redes sociais que fomentam vidas e pessoas perfeitas, ficamos com aquela sensação de que se não tivermos o corpo ou a vida da blogueira x ou y não somos dignos de carinho.
Vamos descobrir.
Como desenvolver o amor-próprio: 6 dicas para você voltar a se amar
Não existe fórmula mágica muito menos instantânea, o desenvolvimento do amor-próprio é um processo longo e difícil.
Mas, isso não é motivo para você desanimar, afinal os desafios estão aí para serem superados.
O que faremos a seguir é listar algumas dicas que te ajudarão ao longo de sua trajetória rumo a si mesmo.
Agora sem mais delongas, vamos a elas:
1º Autoconhecimento: É impossível amar quem você sem se autoconhecer, aprender a reconhecer com sinceridade nossos pontos fracos e fortes nos ajuda a melhorar nossa autoestima e como consequência, nosso amor-próprio.
2º Relacionamentos: A maior prova de autoamor que alguém pode se dar é afastar-se de relacionamentos tóxicos, afinal, esse tipo de situação mina por completo nossa alegria e vontade de viver, nos sentimos pouco e pequenas, quer maior obstáculo para o cultivo do amor-próprio?
3º Autoestima: Comece a gostar de quem você é na intimidade, se observe com mais carinho e não deixe de enaltecer suas qualidades, você é única(o) e não importa o quanto o mundo diz o contrário.
4º Colocar-se em primeiro lugar não é egoísmo: Quantas vezes você já se deixou de lado para agradar os outros? Pois é, comece a colocar suas necessidades em primeiro lugar, até porque se não fizer isso por você, ninguém mais fará.
5º Chega de comparações: Ninguém tem a vida ou o corpo perfeito, então ao invés de alimentar em suas redes sociais pessoas que “vomitam” uma falsa felicidade busque por pessoas reais, gente como a gente que te ajudarão a diminuir o prazer mórbido da comparação.
6º Faça terapia: É graças aos tratamentos terapêuticos que muitas pessoas conseguem ajuda para voltar a se olhar com mais cuidado, a terapia nos ajuda a enxergar aspectos que até então estavam adormecidos.
Não era sobre cabelo, era sobre amor-próprio e qualidade de vida
Meu cabelo é cacheado e desde muito nova passei a ter grandes questões com ele.
Minhas amigas, as atrizes que eu admirava na televisão e até as bonecas que me davam de presente tinham um único formato de cabelo: o liso.
Na visão de uma criança de 6 anos que não encontrava nenhuma representação de sua identidade na famigerada mídia, o cabelo enrolado deveria ser modificado o mais rápido possível.
Resolvi esse “problema” aos 18 anos com o alisamento, a partir daí virei escrava da vaidade.
De 6 em 6 meses passava por um processo químico que muitas vezes causava reação alérgica, deixava de sair de casa quando meu cabelo não estava escovado.
Passei a odiar a chuva porque ela também era uma grande inimiga da chapinha.
Eu não sabia, mas minha qualidade de vida estava comprometida por minha ausência de amor-próprio e autoestima.
Quando chegou a pandemia e os salões fecharam precisei encarar não só a realidade do meu cabelo, mas a realidade de quem eu de fato era.
Passei a seguir perfis de mulheres que passaram pela transição capilar, no começo achei que não aguentaria e voltaria a alisar.
Descobri que quando verdadeiramente se inicia o processo de amor-próprio é impossível voltar atrás.
Comprei cremes próprios para meu tipo de cabelo, passei a observá-lo melhor e descobri receitas caseiras que deram muito certo para meus cachos.
Nunca me imaginei cuidando com amor da minha cabeleira.
Hoje, eu danço na chuva, sem medo e sem vergonha de ser quem sou.
Quando me amei de verdade, encontrei mais qualidade de vida.
É claro que ainda há muito, a luta é diária, mas meu cabelo foi meu primeiro passo, e o seu? Já sabe qual será?
Não preciso ser perfeita, preciso ser constante
A felicidade não é o fim, é o que acontece no meio do caminho, por isso, aproveite seus processos, não tenha medo de mudar nem de reavaliar, volte se necessário.
Nutra sua autoestima diariamente com pequenos gestos, é claro que você falhará em muitos momentos, mas não perca a constância, desse modo, aos poucos você começará a sentir o delicioso sabor do amor-próprio.
Não pense que será fácil, pessoas tentarão te dissuadir o tempo todo, mas uma vez iniciado com verdade o processo é impossível o retrocesso.
Portanto, comece hoje a construir sua trajetória em busca do amor-próprio, e pode ter certeza que você poderá contar com nossa equipe para isso!